O Que Fazer Para Aliviar a Cólica na Gravidez?

O Que Fazer Para Aliviar a Cólica na Gravidez?

A cólica na gravidez é um sintoma comum, que pode ocorrer em qualquer fase da gestação, devido às mudanças hormonais e físicas que acontecem no corpo da mulher.

A cólica na gravidez pode ser leve ou intensa, e pode ter várias causas, desde a implantação do embrião no útero até o início do trabalho de parto.

Neste artigo, vamos explicar o que fazer para aliviar a cólica na gravidez e quando procurar ajuda médica.

Como aliviar a cólica na gravidez

Algumas medidas simples podem ajudar a aliviar a cólica na gravidez, como:

Descansar e relaxar: deitar-se de lado, com as pernas dobradas e um travesseiro entre elas, pode ajudar a reduzir a pressão sobre o útero e a pelve. Fazer massagens suaves na barriga ou nas costas também pode ser útil.

Usar compressas: aplicar compressas mornas ou frias na região da cólica pode aliviar o desconforto e a inflamação. Evite usar compressas muito quentes ou por muito tempo, pois podem causar queimaduras ou afetar o fluxo sanguíneo para o bebê.

Beber água: manter-se hidratada é importante para evitar a desidratação, que pode causar contrações uterinas e cólicas. Beba pelo menos 2 litros de água por dia, e evite bebidas com cafeína ou gás, que podem irritar o estômago ou causar gases.

Fazer exercícios: praticar atividades físicas leves e moderadas, como caminhada, natação ou ioga, pode melhorar a circulação sanguínea, o funcionamento do intestino e a flexibilidade dos músculos e ligamentos. Consulte o seu médico sobre os exercícios mais adequados para você.

Mudar a alimentação: consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, cereais integrais e leguminosas, pode ajudar a prevenir a prisão de ventre e as cólicas intestinais. Evite alimentos gordurosos, frituras, doces e condimentos, que podem causar azia ou indigestão.

Leia também: Posso tomar dipirona na gravidez?

Quando procurar ajuda médica

A cólica na gravidez pode ser normal e não representar um problema para a saúde da mãe ou do bebê. No entanto, existem algumas situações em que a cólica pode ser sinal de uma complicação na gravidez, que precisa de atenção médica urgente.

Procure o seu médico ou vá ao pronto-socorro se você tiver:

  • Cólica forte e persistente, que não melhora com o repouso ou com as medidas caseiras
  • Sangramento vaginal
  • Perda de líquido pela vagina
  • Febre
  • Náuseas ou vômitos
  • Dor ao urinar
  • Corrimento vaginal com mau cheiro ou alteração de cor
  • Diminuição dos movimentos do bebê

Esses sintomas podem indicar problemas como:

Gravidez ectópica: quando o embrião se desenvolve fora do útero, geralmente nas trompas de Falópio. Pode causar cólica intensa em um lado da barriga e sangramento vaginal.

Aborto espontâneo: quando há interrupção da gravidez antes das 20 semanas de gestação. Pode causar cólica forte e sangramento vaginal com coágulos.

Descolamento da placenta: quando há separação parcial ou total da placenta do útero antes do parto. Pode causar cólica intensa e sangramento vaginal escuro.

Infecção urinária: quando há infecção na bexiga ou nos rins. Pode causar cólica na parte baixa da barriga, dor ao urinar, febre e urina turva ou com sangue.

Infecção vaginal: quando há infecção por fungos, bactérias ou protozoários na vagina. Pode causar cólica na região pélvica, corrimento vaginal com mau cheiro ou alteração de cor, coceira e ardência na vagina.

Trabalho de parto prematuro: quando há início do trabalho de parto antes das 37 semanas de gestação. Pode causar cólica ritmada e frequente, que aumenta de intensidade e duração, acompanhada de perda de líquido ou sangue pela vagina.

Conclusão

A cólica na gravidez é um sintoma comum, que pode ser aliviado com medidas simples, como descansar, usar compressas, beber água, fazer exercícios e mudar a alimentação.

No entanto, a cólica na gravidez pode ser sinal de uma complicação na gravidez, que precisa de atenção médica urgente.

Procure o seu médico ou vá ao pronto-socorro se você tiver cólica forte e persistente, sangramento vaginal, perda de líquido pela vagina, febre, náuseas ou vômitos, dor ao urinar, corrimento vaginal com mau cheiro ou alteração de cor ou diminuição dos movimentos do bebê.

Leia também:

Compartilhe:
Por gentileza, se deseja alterar o arquivo do rodapé,
entre em contato com o suporte.