Fiquei Grávida e Agora?

Fiquei Grávida e Agora?

Você acabou de descobrir que está grávida e não sabe o que fazer. Talvez você esteja feliz, ansiosa, assustada, confusa ou tudo isso ao mesmo tempo. Talvez você tenha planejado essa gravidez ou talvez ela tenha sido uma surpresa. Talvez você tenha o apoio do seu parceiro, da sua família e dos seus amigos ou talvez você se sinta sozinha e sem recursos.

Não importa qual seja a sua situação, saiba que você não está sozinha. Milhões de mulheres passam pela mesma experiência todos os anos e enfrentam os mesmos desafios e dúvidas que você. neste longo artigo , você vai encontrar informações, orientações e dicas para lidar com essa fase tão especial e transformadora da sua vida.

Nós vamos acompanhar você desde o momento em que você descobre que está grávida até o nascimento do seu bebê, passando por todas as etapas do desenvolvimento fetal, as mudanças no seu corpo e na sua mente, os cuidados pré-natais, a preparação para o parto e o pós-parto.

Você vai aprender sobre os sintomas da gravidez, os exames que você precisa fazer, a alimentação adequada, os exercícios recomendados, os direitos da gestante, as opções de parto, a amamentação, o sono do bebê e muito mais.

Você também vai encontrar depoimentos de outras mães que compartilham as suas experiências, angústias e alegrias durante a gravidez. Você vai ver que cada gravidez é única e que não existe uma forma certa ou errada de ser mãe.

O nosso objetivo é ajudar você a viver essa jornada com mais confiança, tranquilidade e felicidade. Afinal, a gravidez é um dos momentos mais incríveis e mágicos da sua vida. Você está gerando uma nova vida dentro de você e se preparando para conhecer o seu maior amor.

Então, respire fundo, relaxe e aproveite cada segundo dessa aventura maravilhosa. Você vai ver que tudo vai dar certo no final. E lembre-se: você é uma mulher forte, capaz e maravilhosa. Você é uma mãe!

A Descoberta

Você acabou de fazer um teste de gravidez e o resultado foi positivo. Você está grávida! Parabéns! Esse é um momento de muita emoção e surpresa. Talvez você já estivesse esperando por essa notícia ou talvez ela tenha sido totalmente inesperada. De qualquer forma, você precisa assimilar essa informação e decidir o que fazer a seguir.

O primeiro passo é confirmar a sua gravidez com um exame de sangue chamado beta-hCG. Esse exame mede a quantidade do hormônio da gravidez no seu organismo e é mais preciso do que o teste de urina. Você pode fazer esse exame em um laboratório ou em uma clínica de saúde, com ou sem pedido médico.

O segundo passo é marcar uma consulta com um médico obstetra, que vai acompanhar a sua gravidez até o parto. O ideal é que você escolha um profissional de confiança, que te faça sentir à vontade e que respeite as suas escolhas. Você pode pedir indicações para as suas amigas, familiares ou colegas que já tiveram filhos ou pesquisar na internet.

Na primeira consulta, o médico vai fazer algumas perguntas sobre a sua saúde, o seu histórico familiar, o seu ciclo menstrual, a data da sua última menstruação, o seu estilo de vida e os seus hábitos. Ele também vai examinar o seu útero, os seus seios e a sua pressão arterial. Ele vai solicitar alguns exames de sangue e de urina para verificar se está tudo bem com você e com o seu bebê.

O médico também vai estimar a data provável do seu parto, baseado na data da sua última menstruação ou na data da concepção, se você souber. Essa data é apenas uma referência, pois o bebê pode nascer antes ou depois dela. O importante é que ele complete pelo menos 37 semanas de gestação, que é considerado o tempo mínimo para um bebê nascer saudável.

O terceiro passo é contar a novidade para o seu parceiro, se você tiver um. Esse é um momento muito especial e emocionante para o casal, que vai compartilhar essa experiência única e se preparar para receber um novo membro na família. Você pode escolher uma forma criativa e divertida de dar a notícia ou simplesmente falar com sinceridade e carinho.

Se você não tiver um parceiro ou se ele não for o pai do seu bebê, você pode contar para alguém da sua confiança, como um amigo, um familiar ou um conselheiro. Você pode precisar de apoio emocional e prático nessa hora, pois pode se sentir sozinha, assustada ou culpada. Lembre-se que você não está sozinha e que existem pessoas que podem te ajudar.

O quarto passo é contar para as outras pessoas que fazem parte da sua vida, como os seus pais, os seus irmãos, os seus amigos e os seus colegas de trabalho. Você pode escolher o momento e a forma que você se sentir mais confortável para dar a notícia. Algumas mulheres preferem esperar até completar 12 semanas de gestação, quando o risco de aborto espontâneo diminui. Outras preferem contar logo que descobrem, para compartilhar a alegria e receber apoio.

A reação das pessoas pode variar muito. Algumas podem ficar felizes e emocionadas com a novidade. Outras podem ficar surpresas ou preocupadas com a situação. Algumas podem até reagir mal ou criticar a sua decisão. Tente não se abalar com as opiniões alheias e foque no seu bem-estar e no do seu bebê. Você é a única pessoa que sabe o que é melhor para você.

O quinto passo é cuidar da sua saúde física e mental durante a gravidez. Você vai passar por muitas mudanças no seu corpo e na sua mente nesse período e vai precisar se adaptar a elas. Você vai precisar se alimentar bem, fazer exercícios moderados, evitar álcool, cigarro e drogas, tomar ácido fólico, fazer o pré-natal regularmente, descansar bastante, controlar o estresse e se informar sobre a gravidez e o parto.

Você também vai precisar cuidar das suas emoções, que podem ficar mais intensas e instáveis por causa das alterações hormonais. Você pode sentir medo, ansiedade, tristeza, raiva, alegria, amor, culpa, dúvida ou tudo isso ao mesmo tempo. Você pode chorar sem motivo ou rir de coisas bobas. Você pode se sentir insegura ou confiante. Você pode se sentir linda ou feia. Você pode se sentir sozinha ou acompanhada.

Todas essas emoções são normais e fazem parte da gravidez. O importante é que você saiba lidar com elas de forma saudável e equilibrada. Você pode conversar com alguém que te entenda e te apoie, como o seu parceiro, a sua mãe, a sua amiga ou o seu médico. Você pode fazer atividades que te relaxem e te divirtam, como ler, ouvir música, meditar ou fazer artesanato. Você pode procurar ajuda profissional se sentir que precisa.

O sexto passo é planejar o seu futuro com o seu bebê. Você vai precisar pensar em questões práticas, como onde você vai morar, como você vai sustentar o seu filho, quem vai cuidar dele quando você voltar a trabalhar, como você vai conciliar a maternidade com os seus estudos ou a sua carreira, como você vai lidar com as mudanças na sua rotina e nos seus relacionamentos.

Você também vai precisar pensar em questões emocionais, como como você vai se relacionar com o seu bebê, como você vai educá-lo, como você vai transmitir os seus valores e as suas crenças, como você vai protegê-lo e prepará-lo para o mundo. Você vai precisar pensar em questões existenciais, como qual é o sentido da sua vida, qual é o seu papel como mãe, qual é o seu sonho para o seu filho.

Essas questões podem parecer complexas e assustadoras, mas não se preocupe. Você não precisa ter todas as respostas agora. Você vai aprendendo e se adaptando conforme a gravidez avança e conforme o seu bebê cresce. Você vai descobrindo novas formas de ver e viver a vida. Você vai se surpreendendo com a sua capacidade de amar e de superar os desafios.

O sétimo passo é curtir a sua gravidez. Apesar de todas as dificuldades e incertezas que você pode enfrentar nesse período, lembre-se que a gravidez também é um momento de muita beleza e magia. Você está criando uma nova vida dentro de você e se conectando com ela de uma forma única e profunda. Você está vivendo uma experiência que só as mulheres podem viver e que vai marcar a sua história para sempre.

Então, aproveite cada momento dessa jornada incrível. Sinta as mudanças no seu corpo e na sua mente com curiosidade e admiração. Sinta os movimentos do seu bebê com carinho e emoção. Sinta o amor que cresce dentro de você com gratidão e felicidade. Sinta-se orgulhosa de ser mãe e de dar à luz um ser humano maravilhoso.

Você está grávida! E isso é uma bênção!

Dicas complementar! Clique Aqui => Método Wider – Facilitador de Parto!

Capítulo 1: O Primeiro Trimestre

Fiquei Grávida e Agora?

O primeiro trimestre da gravidez vai da concepção até a 12ª semana. Neste período, ocorrem as principais transformações no seu corpo e no desenvolvimento do seu bebê. É também a fase mais crítica da gestação, pois é quando há maior risco de aborto espontâneo ou de malformações fetais. Neste capítulo vamos falar sobre:

  • Como confirmar a gravidez
  • Quais são os sintomas mais comuns do primeiro trimestre
  • Como cuidar da sua alimentação e da sua hidratação
  • Quais são os exames que você deve fazer
  • Como lidar com as emoções e as mudanças na sua vida
  • Como se comunicar com o seu parceiro ou parceira
  • Como escolher o seu médico ou médica obstetra

Como confirmar a gravidez

A forma mais simples e rápida de confirmar a gravidez é fazendo um teste de farmácia. Estes testes medem a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) na sua urina. O hCG é produzido pelo embrião logo após a implantação no útero e aumenta progressivamente durante a gravidez.

Você pode fazer o teste de farmácia a partir do primeiro dia de atraso da sua menstruação. Basta seguir as instruções da embalagem e esperar alguns minutos para ver o resultado. Se o teste der positivo, significa que você está grávida. Se der negativo, significa que você não está grávida ou que ainda é cedo para detectar o hCG na sua urina.

Para ter mais certeza do resultado, você pode repetir o teste alguns dias depois ou fazer um exame de sangue em um laboratório. O exame de sangue também mede o nível de hCG no seu organismo e é mais sensível e preciso do que o teste de farmácia. Você pode fazer o exame de sangue a partir de 8 dias após a concepção.

Se você confirmou a gravidez, parabéns! Você está iniciando uma jornada incrível e desafiadora. O próximo passo é marcar uma consulta com o seu médico ou médica obstetra para iniciar o pré-natal.

Quais são os sintomas mais comuns do primeiro trimestre

Cada mulher vive a gravidez de uma forma única e pode ter sintomas diferentes. No entanto, existem alguns sinais que são mais frequentes e que indicam que o seu corpo está se adaptando à nova situação.

Os sintomas mais comuns do primeiro trimestre são:

  • Atraso menstrual: este é o sintoma mais óbvio e que leva muitas mulheres a suspeitarem da gravidez. Se você tem um ciclo regular e não menstruou na data prevista, pode ser um sinal de que você está grávida.
  • Enjoo e vômito: estes são os sintomas mais incômodos e que afetam cerca de 70% das gestantes. Eles costumam aparecer entre a 4ª e a 6ª semana de gravidez e podem durar até o final do primeiro trimestre ou mesmo além. Os enjoos e vômitos são causados pelas alterações hormonais que ocorrem na gravidez e pela maior sensibilidade do seu estômago. Eles podem ocorrer em qualquer hora do dia, mas são mais comuns pela manhã.
  • Cansaço e sonolência: estes são os sintomas mais frequentes e que afetam quase todas as gestantes. Eles são causados pelo aumento do metabolismo e da demanda de energia do seu corpo para sustentar a gravidez. Você pode se sentir mais cansada e sonolenta do que o normal, especialmente no início e no final do dia.
  • Seios doloridos e inchados: este é um dos primeiros sintomas da gravidez e pode aparecer já na segunda semana após a concepção. Os seus seios podem ficar mais sensíveis, doloridos e inchados devido ao aumento dos hormônios e do fluxo sanguíneo na região. Você também pode notar que os seus mamilos ficam mais escuros e salientes e que as veias dos seus seios ficam mais visíveis.
  • Alterações de humor: este é um sintoma comum e que afeta muitas gestantes. Você pode se sentir mais emotiva, irritável, ansiosa ou deprimida do que o normal devido às mudanças hormonais e às expectativas em relação à gravidez. Você também pode ter variações de humor ao longo do dia, passando de momentos de alegria para momentos de tristeza sem motivo aparente.
  • Aversão ou desejo por certos alimentos: este é um sintoma curioso e que afeta cerca de 50% das gestantes. Você pode desenvolver uma aversão ou um desejo por certos alimentos que antes você gostava ou não gostava. Isso pode estar relacionado às alterações no seu paladar e no seu olfato, que ficam mais aguçados na gravidez. Você também pode ter uma maior necessidade de ingerir certos nutrientes que o seu corpo ou o seu bebê precisam.
  • Aumento da frequência urinária: este é um sintoma comum e que afeta quase todas as gestantes. Você pode sentir vontade de ir ao banheiro mais vezes do que o normal devido ao aumento do volume de sangue e de líquidos no seu corpo e à pressão do útero sobre a bexiga. Este sintoma tende a se intensificar no final da gravidez, quando o bebê desce para a pelve.
  • Prisão de ventre: este é um sintoma comum e que afeta cerca de 40% das gestantes. Você pode ter dificuldade para evacuar ou sentir dor e desconforto abdominal devido ao aumento dos hormônios que relaxam os músculos do intestino e diminuem a sua motilidade. Além disso, o útero em crescimento pode comprimir o intestino e dificultar a passagem das fezes.
  • Sangramento vaginal: este é um sintoma que pode ocorrer em algumas gestantes, especialmente no início da gravidez. Você pode ter um pequeno sangramento vaginal, semelhante a uma borra de café, que pode ser causado pela implantação do embrião no útero ou por pequenas lesões no colo do útero. Este sintoma não costuma ser grave, mas deve ser comunicado ao seu médico ou médica obstetra para descartar outras causas mais sérias, como uma infecção, um descolamento da placenta ou um aborto espontâneo.

Estes são alguns dos sintomas mais comuns do primeiro trimestre da gravidez, mas você pode ter outros ou nenhum destes. Lembre-se de que cada mulher vive a gravidez de uma forma única e que os sintomas podem variar em intensidade e duração. O importante é você se cuidar e se informar sobre as mudanças que estão ocorrendo no seu corpo e no desenvolvimento do seu bebê.

Como cuidar da sua alimentação e da sua hidratação

A alimentação é um dos aspectos mais importantes para garantir a sua saúde e a do seu bebê durante a gravidez. Você deve ter uma dieta equilibrada, variada e rica em nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento fetal.

Você não precisa comer por dois, mas sim comer melhor. Você deve aumentar cerca de 300 calorias por dia na sua ingestão alimentar, o equivalente a um lanche saudável. Você deve evitar alimentos gordurosos, fritos, açucarados, salgados ou industrializados, que podem prejudicar a sua digestão, aumentar o seu peso e causar problemas como diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia.

Você deve priorizar alimentos naturais, frescos e orgânicos, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, carnes magras, peixes, ovos, leite e derivados. Estes alimentos fornecem vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras saudáveis e fibras que são fundamentais para a sua saúde e a do seu bebê.

Você deve consumir alimentos ricos em ácido fólico (folato), como espinafre, brócolis, couve-flor, feijão, lentilha, laranja e abacate. O ácido fólico é uma vitamina do complexo B que

previne defeitos no tubo neural do bebê, como a anencefalia e a espinha bífida. Você deve consumir pelo menos 400 microgramas de ácido fólico por dia, desde antes de engravidar até o final do primeiro trimestre. Você também pode tomar um suplemento de ácido fólico, conforme orientação do seu médico ou médica obstetra.

Você deve consumir alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, fígado, gema de ovo, beterraba, espinafre e cereais fortificados. O ferro é um mineral que participa da formação dos glóbulos vermelhos e do transporte de oxigênio no sangue. Você precisa de mais ferro na gravidez para atender às necessidades do seu bebê e evitar a anemia. Você deve consumir pelo menos 27 miligramas de ferro por dia durante a gravidez. Você também pode tomar um suplemento de ferro, conforme orientação do seu médico ou médica obstetra.

Você deve consumir alimentos ricos em cálcio, como leite, iogurte, queijo, sardinha, salmão, brócolis e amêndoas. O cálcio é um mineral que participa da formação dos ossos e dos dentes do bebê e da manutenção da sua saúde óssea. Você precisa de mais cálcio na gravidez para evitar a perda de massa óssea e o risco de osteoporose. Você deve consumir pelo menos 1000 miligramas de cálcio por dia durante a gravidez. Você também pode tomar um suplemento de cálcio, conforme orientação do seu médico ou médica obstetra.

Você deve consumir alimentos ricos em ômega-3, como peixes de água fria (salmão, atum, sardinha), linhaça, chia e nozes. O ômega-3 é um tipo de gordura saudável que participa do desenvolvimento cerebral e da visão do bebê e da prevenção da depressão pós-parto. Você deve consumir pelo menos 200 miligramas de ômega-3 por dia durante a gravidez. Você também pode tomar um suplemento de ômega-3, conforme orientação do seu médico ou médica obstetra.

Você deve consumir alimentos ricos em proteína, como carnes magras, peixes, ovos, leite e derivados, leguminosas e oleaginosas. A proteína é um nutriente que participa da formação dos tecidos e dos órgãos do bebê e da manutenção da sua massa muscular. Você precisa de mais proteína na gravidez para garantir o crescimento adequado do seu bebê e evitar a perda de músculo. Você deve consumir pelo menos 71 gramas de proteína por dia durante a gravidez.

Você deve consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes e cereais integrais. As fibras são carboidratos não digeríveis que regulam o funcionamento do intestino e previnem a prisão de ventre. Elas também ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e a reduzir o colesterol ruim. Você deve consumir pelo menos 28 gramas de fibras por dia durante a gravidez.

Você deve beber bastante água e outros líquidos saudáveis, como sucos naturais, chás e leite. A hidratação é essencial para manter o equilíbrio dos fluidos no seu corpo e no do seu bebê. Ela também ajuda a eliminar as toxinas, a prevenir as infecções urinárias, a evitar os cálculos renais e a amenizar os enjoos. Você deve beber pelo menos 2 litros de água por dia durante a gravidez.

Você deve evitar ou limitar o consumo de alguns alimentos que podem ser prejudiciais para a sua saúde e a do seu bebê, como:

  • Álcool: o álcool pode atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso do bebê. Ele também pode aumentar o risco de aborto, de parto prematuro, de baixo peso ao nascer e de síndrome alcoólica fetal. Não há uma quantidade segura de álcool na gravidez, por isso o ideal é evitar completamente o seu consumo.
  • Cafeína: a cafeína pode atravessar a placenta e estimular o sistema nervoso do bebê. Ela também pode interferir na absorção de ferro e de cálcio e aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial da gestante. Você deve limitar o seu consumo de cafeína a no máximo 200 miligramas por dia durante a gravidez, o equivalente a duas xícaras de café ou quatro xícaras de chá. Você deve evitar ou reduzir o consumo de outras fontes de cafeína, como refrigerantes, energéticos, chocolates e medicamentos.
  • Açúcar: o açúcar pode aumentar os níveis de glicose no sangue e causar problemas como diabetes gestacional, ganho excessivo de peso, pré-eclâmpsia e parto cesárea. Ele também pode afetar o desenvolvimento dentário do bebê e aumentar o risco de cáries. Você deve evitar ou reduzir o consumo de alimentos açucarados, como doces, bolos, biscoitos, sorvetes e refrigerantes. Você deve preferir alimentos naturais, como frutas, que contêm açúcares saudáveis, como a frutose.
  • Sal: o sal pode aumentar a retenção de líquidos e causar problemas como inchaço, hipertensão e pré-eclâmpsia. Ele também pode interferir na absorção de cálcio e afetar a saúde óssea da gestante e do bebê. Você deve evitar ou reduzir o consumo de alimentos salgados, como salgadinhos, embutidos, enlatados, conservas e molhos. Você deve preferir temperos naturais, como ervas, alho, cebola e limão.
  • Gordura: a gordura pode aumentar os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue e causar problemas como obesidade, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto cesárea. Ela também pode afetar o desenvolvimento cardiovascular do bebê e aumentar o risco de doenças cardíacas no futuro. Você deve evitar ou reduzir o consumo de alimentos gordurosos, como frituras, carnes gordas, queijos amarelos, manteiga e margarina. Você deve preferir alimentos com gorduras saudáveis, como peixes, oleaginosas, abacate e azeite.
  • Alimentos crus ou mal cozidos: estes alimentos podem conter bactérias, vírus ou parasitas que podem causar infecções graves na gestante e no bebê. Estas infecções podem provocar sintomas como diarreia, vômito, febre, dor abdominal e desidratação. Elas também podem aumentar o risco de aborto, de parto prematuro, de baixo peso ao nascer e de malformações fetais. Você deve evitar ou cozinhar bem os alimentos como carnes vermelhas, frango, peixes, ovos, leite não pasteurizado e queijos frescos. Você deve lavar bem as frutas as verduras e os legumes antes de consumi-los. Você deve evitar o consumo de alimentos como sushi, sashimi, carpaccio, saladas de maionese e molhos à base de ovos crus.
  • Alimentos alergênicos: estes alimentos podem causar reações alérgicas na gestante ou no bebê. Estas reações podem provocar sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, falta de ar e choque anafilático. Elas também podem aumentar o risco de asma, eczema e alergias alimentares no futuro. Você deve evitar ou limitar o consumo de alimentos como amendoim, castanha, nozes, leite de vaca, soja, trigo, peixes e frutos do mar. Você deve consultar o seu médico ou médica obstetra se você ou alguém da sua família tem histórico de alergias.

Estas são algumas das recomendações sobre a alimentação e a hidratação no primeiro trimestre da gravidez. Lembre-se de que você deve comer de forma saudável, equilibrada e variada para garantir a sua saúde e a do seu bebê. Você também deve seguir as orientações do seu médico ou médica obstetra sobre a suplementação de vitaminas e minerais que você pode precisar.

Quais são os exames que você deve fazer

Os exames são fundamentais para acompanhar o seu estado de saúde e o desenvolvimento do seu bebê durante a gravidez. Eles permitem detectar e prevenir possíveis complicações ou doenças que podem afetar a sua gestação.

Você deve fazer os exames solicitados pelo seu médico ou médica obstetra em cada consulta do pré-natal. Os exames mais comuns no primeiro trimestre da gravidez são:

  • Exame de sangue: este exame mede os níveis de hemoglobina, glicose, colesterol, triglicerídeos, ureia, creatinina e ácido úrico no seu sangue. Ele também verifica a presença de anemia, diabetes gestacional, infecções ou doenças como sífilis, hepatite B, HIV e toxoplasmose.
  • Exame de urina: este exame mede os níveis de proteína, glicose e leucócitos na sua urina. Ele também verifica a presença de infecções urinárias ou doenças renais.
  • Ultrassom transvaginal: este exame usa ondas sonoras para gerar imagens do seu útero e do seu bebê. Ele permite confirmar a gravidez, verificar a idade gestacional, medir o comprimento do colo do útero e detectar possíveis anomalias uterinas ou fetais.
  • Translucência nucal: este exame é um tipo de ultrassom que mede a espessura da nuca do bebê entre a 11ª e a 14ª semana de gravidez. Ele permite avaliar o risco de síndromes genéticas como a síndrome de Down.
  • Teste combinado: este exame combina os resultados da translucência nucal com os níveis de dois hormônios no seu sangue: a fração beta da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG) e a proteína plasmática A associada à gravidez (PAPP-A). Ele permite calcular o risco de síndromes genéticas como a síndrome de Down.
  • Biópsia de vilo corial: este exame consiste na coleta de uma amostra dos tecidos que formam a placenta entre a 10ª e a 12ª semana de gravidez. Ele permite analisar o material genético do bebê e diagnosticar possíveis alterações cromossômicas ou genéticas.
  • Amniocentese: este exame consiste na coleta de uma amostra do líquido amniótico que envolve o bebê entre a 15ª e a 18ª semana de gravidez. Ele permite analisar o material genético do bebê e diagnosticar possíveis alterações cromossômicas ou genéticas.

Estes são alguns dos exames mais comuns no primeiro trimestre da gravidez, mas você pode fazer outros exames conforme a necessidade ou a indicação do seu médico ou médica obstetra. Lembre-se de que os exames são importantes para garantir a sua saúde e a do seu bebê e que você deve seguir as recomendações do seu médico ou médica obstetra sobre a frequência e a forma de realizá-los.

Como lidar com as emoções e as mudanças na sua vida

A gravidez é um período de intensas emoções e mudanças na sua vida. Você pode se sentir feliz, ansiosa, insegura, confiante, triste, empolgada, assustada, orgulhosa, culpada, irritada ou qualquer outra coisa. Você pode ter variações de humor ao longo do dia ou da semana. Você pode ter medos, dúvidas, expectativas, sonhos ou planos em relação à gravidez, ao parto e à maternidade.

Todas estas emoções e mudanças são normais e fazem parte do processo de adaptação à nova situação. Você não precisa se sentir culpada ou envergonhada por sentir o que sente. Você só precisa se cuidar e se informar sobre as mudanças que estão ocorrendo no seu corpo e na sua mente.

Algumas dicas para lidar com as emoções e as mudanças na sua vida são:

  • Busque apoio: você não está sozinha nessa jornada. Você pode contar com o apoio do seu parceiro ou parceira, da sua família, dos seus amigos, do seu médico ou médica obstetra, de outros profissionais de saúde, de grupos de gestantes ou de outras mulheres que estão passando pela mesma situação. Você pode compartilhar as suas experiências, os seus sentimentos, as suas dúvidas e os seus medos. Você pode pedir ajuda quando precisar. Você pode se sentir mais acolhida, compreendida e fortalecida.
  • Cuide da sua saúde mental: você deve cuidar da sua saúde mental tanto quanto da sua saúde física. Você deve reservar um tempo para si mesma, para fazer coisas que te fazem bem, que te relaxam e que te divertem. Você pode praticar atividades físicas leves, como caminhada, ioga ou hidroginástica. Você pode fazer massagens, meditação ou respiração profunda. Você pode ler um livro, assistir a um filme, ouvir música ou fazer um hobby. Você pode evitar situações estressantes, conflitos ou cobranças desnecessárias. Você pode procurar ajuda profissional se sentir que está com depressão ou ansiedade.
  • Prepare-se para a chegada do bebê: você deve se preparar para a chegada do seu filho ou filha com antecedência e tranquilidade. Você deve se informar sobre as opções de parto e escolher a que mais te agrada e te traz segurança. Você deve fazer um plano de parto e discuti-lo com o seu médico ou médica obstetra e com o seu acompanhante. Você deve fazer um curso de preparação para o parto e para a maternidade, onde você vai aprender sobre as fases do trabalho de parto, as técnicas de alívio da dor, os cuidados com o recém-nascido e a amamentação. Você deve organizar o enxoval do bebê e o quarto dele ou dela. Você deve planejar a licença-maternidade e a divisão das tarefas domésticas e familiares.
  • Aproveite a gravidez: você deve aproveitar a gravidez como um momento especial e único na sua vida. Você deve curtir cada etapa da gestação, cada movimento do seu bebê, cada mudança no seu corpo. Você deve se sentir orgulhosa da sua capacidade de gerar uma nova vida. Você deve se conectar com o seu bebê, conversar com ele ou ela, acariciar a sua barriga, cantar para ele ou ela. Você deve registrar a sua gravidez em fotos, vídeos ou diários. Você deve celebrar a sua gravidez com as pessoas que te amam.

Estas são algumas dicas para lidar com as emoções e as mudanças na sua vida durante o primeiro trimestre da gravidez. Lembre-se de que você é uma mulher forte

Como se comunicar com o seu parceiro ou parceira

A gravidez é um momento de muitas mudanças não só para você, mas também para o seu parceiro ou parceira. Ele ou ela pode se sentir feliz, ansioso, inseguro, confiante, triste, empolgado, assustado, orgulhoso, culpado, irritado ou qualquer outra coisa. Ele ou ela pode ter variações de humor ao longo do dia ou da semana. Ele ou ela pode ter medos, dúvidas, expectativas, sonhos ou planos em relação à gravidez, ao parto e à paternidade.

Todas estas emoções e mudanças são normais e fazem parte do processo de adaptação à nova situação. Ele ou ela não precisa se sentir culpado ou envergonhado por sentir o que sente. Ele ou ela só precisa se cuidar e se informar sobre as mudanças que estão ocorrendo no seu corpo e na sua mente.

A comunicação é essencial para manter a harmonia e a cumplicidade do casal durante a gravidez. Você deve conversar com o seu parceiro ou parceira sobre as suas experiências, os seus sentimentos, as suas dúvidas e os seus medos. Você deve escutar o que ele ou ela tem a dizer e respeitar o seu ponto de vista. Você deve expressar as suas necessidades e expectativas e entender as dele ou dela. Você deve apoiar um ao outro e compartilhar as responsabilidades e as decisões.

Algumas dicas para se comunicar com o seu parceiro ou parceira são:

  • Seja honesta: você deve ser honesta com o seu parceiro ou parceira sobre o que você está sentindo e pensando. Você não deve esconder ou negar as suas emoções ou os seus problemas. Você não deve fingir que está tudo bem quando não está. Você deve confiar no seu parceiro ou parceira e contar com ele ou ela para te ajudar.
  • Seja compreensiva: você deve ser compreensiva com o seu parceiro ou parceira sobre o que ele ou ela está sentindo e pensando. Você não deve julgar ou criticar as suas emoções ou os seus problemas. Você não deve cobrar ou pressionar demais. Você deve entender que ele ou ela também está passando por um momento de mudanças e que precisa do seu apoio.
  • Seja carinhosa: você deve ser carinhosa com o seu parceiro ou parceira e demonstrar o seu amor por ele ou ela. Você não deve deixar que a rotina, o cansaço ou os conflitos afetem a sua intimidade e a sua afetividade. Você deve abraçar, beijar, elogiar e agradecer o seu parceiro ou parceira. Você deve fazer surpresas, programas a dois e momentos especiais.
  • Seja participativa: você deve envolver o seu parceiro ou parceira na gravidez e fazê-lo se sentir parte dela. Você não deve excluí-lo ou ignorá-lo das decisões e das atividades relacionadas ao bebê. Você deve convidá-lo para ir às consultas do pré-natal, para fazer os exames, para escolher o nome e o enxoval do bebê, para fazer um curso de preparação para o parto e para a paternidade. Você deve incentivá-lo a conversar com o bebê, a acariciar a sua barriga, a sentir os seus movimentos.
  • Seja receptiva: você deve estar aberta ao diálogo com o seu parceiro ou parceira e escutar o que ele ou ela tem a dizer. Você não deve interromper ou desconsiderar as suas opiniões ou sugestões. Você não deve impor ou rejeitar as suas vontades ou preferências. Você deve respeitar e valorizar as suas contribuições e os seus sentimentos.

Estas são algumas dicas para se comunicar com o seu parceiro ou parceira durante o primeiro trimestre da gravidez. Lembre-se de que vocês são uma equipe e que devem se apoiar e se amar nessa jornada. Vocês estão criando um laço especial com o seu filho ou filha que vai durar para sempre.

Como escolher o seu médico ou médica obstetra

O médico ou médica obstetra é o profissional de saúde que vai acompanhar a sua gravidez, o seu parto e o seu pós-parto. Ele ou ela é responsável por cuidar da sua saúde e da saúde do seu bebê, por orientar sobre os exames, os cuidados e as intervenções necessárias, por esclarecer as suas dúvidas e por respeitar as suas escolhas.

A escolha do médico ou médica obstetra é uma decisão importante e pessoal que deve ser feita com calma e critério. Você deve escolher um profissional que te transmita confiança, segurança e empatia. Você deve escolher um profissional que tenha experiência, qualificação e atualização na área de obstetrícia. Você deve escolher um profissional que tenha disponibilidade, acessibilidade e flexibilidade para te atender.

Algumas dicas para escolher o seu médico ou médica obstetra são:

  • Pesquise: você pode pesquisar sobre os médicos ou médicas obstetras que atendem na sua região, no seu plano de saúde ou no sistema público de saúde. Você pode consultar sites, blogs, redes sociais, revistas ou livros especializados. Você pode pedir indicações para outras gestantes, para amigos, para familiares ou para outros profissionais de saúde.
  • Entreviste: você pode marcar uma consulta com os médicos ou médicas obstetras que te interessaram e fazer uma entrevista com eles ou elas. Você pode perguntar sobre a sua formação, a sua experiência, a sua atualização, a sua filosofia de trabalho, a sua rotina de atendimento, a sua equipe de apoio, o seu local de parto, os seus honorários e as suas condições de pagamento. Você pode expor as suas expectativas, as suas preferências e as suas dúvidas em relação à gravidez, ao parto e ao pós-parto. Você pode observar como eles ou elas te tratam, te escutam, te explicam e te respeitam.
  • Decida: você pode comparar as informações, as impressões e os sentimentos que você obteve nas entrevistas e decidir qual médico ou médica obstetra te agrada mais e te atende melhor. Você pode levar em conta aspectos objetivos, como a competência, a disponibilidade e o custo-benefício. Você pode levar em conta aspectos subjetivos, como a simpatia, a empatia e a confiança. Você pode mudar de médico ou médica obstetra se você não se sentir satisfeita ou confortável com a sua escolha.

Estas são algumas dicas para escolher o seu médico ou médica obstetra no primeiro trimestre da gravidez. Lembre-se de que você deve escolher um profissional que te acompanhe com qualidade, segurança e humanização durante toda a sua gestação.

Este foi o capítulo 1 do e-book Grávida: O Que Esperar de Cada Etapa da Gestação.

Conteúdo complementar! Acesse: Clique Aqui =>Treinamento Gestante Fit: Programa de Exercícios para Grávidas

Capítulo 2: O Segundo Trimestre

O segundo trimestre da gravidez vai da 13ª até a 28ª semana. Neste período, ocorrem as principais transformações no seu corpo e no desenvolvimento do seu bebê. É também a fase mais tranquila e prazerosa da gestação, pois os sintomas incômodos do primeiro trimestre tendem a diminuir e você pode sentir o seu bebê se mexer pela primeira vez.

Neste capítulo, você vai saber:

  • Como é o desenvolvimento do seu bebê
  • Quais são as mudanças no seu corpo
  • Como cuidar da sua beleza e da sua autoestima
  • Como viajar com segurança e conforto
  • Como planejar o chá de bebê

Como é o desenvolvimento do seu bebê

O seu bebê está crescendo e se desenvolvendo a cada dia. Ele ou ela passa de um embrião para um feto e adquire características humanas. Ele ou ela forma os órgãos, os sistemas, os tecidos e as estruturas que vão funcionar durante toda a sua vida.

Aqui estão alguns marcos do desenvolvimento do seu bebê no segundo trimestre da gravidez:

  • Na 13ª semana, o seu bebê mede cerca de 7 centímetros e pesa cerca de 25 gramas. Ele ou ela tem as cordas vocais formadas e pode emitir sons. Ele ou ela tem as impressões digitais definidas e pode sugar o dedo. Ele ou ela tem os ossos endurecidos e pode se movimentar com mais força.
  • Na 16ª semana, o seu bebê mede cerca de 12 centímetros e pesa cerca de 100 gramas. Ele ou ela tem o rosto formado e pode fazer caretas. Ele ou ela tem os cabelos, as sobrancelhas e os cílios crescendo. Ele ou ela tem o coração batendo forte e pode ser ouvido com um estetoscópio.
  • Na 20ª semana, o seu bebê mede cerca de 16 centímetros e pesa cerca de 300 gramas. Ele ou ela tem a pele coberta por uma camada de gordura chamada vérnix caseoso, que protege contra infecções e ressecamento. Ele ou ela tem os órgãos genitais formados e pode ser identificado como menino ou menina. Ele ou ela tem os sentidos mais aguçados e pode ouvir a sua voz e outros sons.
  • Na 24ª semana, o seu bebê mede cerca de 20 centímetros e pesa cerca de 600 gramas. Ele ou ela tem os pulmões em desenvolvimento e pode respirar ar se nascer prematuro. Ele ou ela tem os olhos abertos e pode piscar. Ele ou ela tem o cérebro em crescimento e pode sonhar.
  • Na 28ª semana, o seu bebê mede cerca de 25 centímetros e pesa cerca de 1 quilo. Ele ou ela tem o corpo mais proporcional e mais gordura acumulada. Ele ou ela tem os cabelos mais longos e a pele mais rosada. Ele ou ela tem o sistema imunológico em funcionamento e pode produzir anticorpos.

Estes são alguns dos marcos do desenvolvimento do seu bebê no segundo trimestre da gravidez, mas ele ou ela pode ter outras características ou habilidades que não foram mencionadas aqui. Lembre-se de que cada bebê se desenvolve em um ritmo diferente e que as medidas e os pesos são apenas médias aproximadas.

Você pode acompanhar o desenvolvimento do seu bebê através dos exames de ultrassom que você vai fazer ao longo da gravidez. Você também pode sentir o seu bebê se mexer dentro da sua barriga, o que é uma sensação maravilhosa e emocionante.

Quais são as mudanças no seu corpo

O seu corpo também está sofrendo muitas mudanças no segundo trimestre da gravidez. Você está ganhando peso, a sua barriga está crescendo, os seus seios estão aumentando, os seus hormônios estão oscilando. Você está se adaptando à nova situação e se preparando para o parto e para a amamentação.

Aqui estão algumas das mudanças no seu corpo no segundo trimestre da gravidez:

  • Ganho de peso: você deve ganhar entre 5 e 7 quilos no segundo trimestre da gravidez, dependendo do seu peso inicial e do seu tipo físico. O seu ganho de peso é composto pelo peso do seu bebê, da placenta, do líquido amniótico, do útero, dos seios, do sangue, dos líquidos e da gordura. Você deve ter uma alimentação saudável e equilibrada para garantir o seu peso ideal e o do seu bebê. Você deve evitar o excesso ou a falta de peso, que podem causar problemas como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, baixo peso ao nascer ou dificuldade para amamentar.
  • Crescimento da barriga: a sua barriga vai crescer gradualmente no segundo trimestre da gravidez, acompanhando o crescimento do seu bebê. A sua barriga pode ter formas e tamanhos diferentes, dependendo da sua altura, da sua postura, do seu tipo físico e da posição do seu bebê. Você deve usar roupas confortáveis e adequadas para a sua barriga, que não apertem nem machuquem. Você deve hidratar a sua pele com cremes ou óleos para prevenir as estrias, que são marcas avermelhadas ou esbranquiçadas que podem surgir na sua barriga, nos seus seios ou nas suas coxas.
  • Aumento dos seios: os seus seios vão aumentar de tamanho e de sensibilidade no segundo trimestre da gravidez, preparando-se para a produção de leite e para a amamentação. Você pode notar que os seus mamilos ficam mais escuros e salientes e que as veias dos seus seios ficam mais visíveis. Você pode ter um pequeno vazamento de um líquido amarelado chamado colostro, que é o primeiro leite que o seu bebê vai mamar. Você deve usar sutiãs confortáveis e adequados para os seus seios, que sustentem sem apertar nem machucar. Você deve evitar o uso de cremes ou óleos nos seus mamilos, que podem obstruir os ductos mamários e causar infecções.
  • Alterações hormonais: os seus hormônios vão oscilar no segundo trimestre da gravidez, causando diversas alterações no seu corpo e na sua mente. Você pode ter melhora dos enjoos e vômitos, mas pode ter aumento da salivação e do refluxo. Você pode ter melhora do cansaço e da sonolência, mas pode ter aumento das cãibras e das varizes. Você pode ter melhora das alterações de humor, mas pode ter aumento da libido e dos sonhos eróticos. Você pode ter melhora da acne e da queda de cabelo, mas pode ter aumento dos pelos no corpo e do escurecimento da pele. Você deve se cuidar e se informar sobre as alterações hormonais que estão ocorrendo no seu corpo e na sua mente.

Estas são algumas das mudanças no seu corpo no segundo trimestre da gravidez, mas você pode ter outras mudanças que não foram mencionadas aqui. Lembre-se de que cada mulher vive a gravidez de uma forma única e que as mudanças podem variar em intensidade e duração. O importante é você se cuidar e se informar sobre as mudanças que estão ocorrendo no seu corpo.

Como planejar o chá de bebê

O chá de bebê é uma festa para celebrar a chegada do seu bebê e para receber presentes que vão te ajudar no enxoval. É também uma oportunidade de reunir os seus familiares e amigos e de se divertir com eles. Mas como planejar o chá de bebê sem estresse e sem gastar muito? Veja algumas dicas:

  • Defina a data: o ideal é que o chá de bebê seja feito entre o sexto e o oitavo mês de gravidez, para que você possa se programar com os itens que vierem a faltar e para que você não corra o risco de entrar em trabalho de parto antes da festa. Escolha uma data que seja conveniente para você e para os seus convidados, e que não coincida com outros eventos importantes. Feche a data com antecedência, pelo menos dois meses antes.
  • Defina o presente: o primeiro passo é definir qual será o presente solicitado. Algumas mães, em busca de praticidade, preferem pedir apenas fraldas descartáveis e variam os tamanhos em cada convite para ter fraldas para cada fase do bebê. Uma dica aqui é pedir menos tamanhos recém-nascido e P, pois o bebê usa pouco. Outras mães preferem pedir itens variados do enxoval, como roupinhas, toalhas, lençóis, mamadeiras, chupetas, etc. Nesse caso, você pode fazer uma lista em uma loja física ou virtual e indicar no convite onde os convidados podem comprar os presentes.
  • Defina o tema: escolher um tema para o chá de bebê pode facilitar a decoração e a organização da festa. Você pode escolher um tema relacionado ao sexo do bebê, como azul ou rosa, ou um tema mais criativo, como ursinhos, bailarinas, safari, etc. Você também pode escolher um tema que tenha a ver com a sua personalidade ou com a história do seu bebê, como livros, filmes, músicas, etc. O importante é que o tema seja do seu agrado e que combine com a ocasião.
  • Defina o local: procure um local que tenha a ver com o estilo do seu chá de bebê e que comporte a quantidade de pessoas da sua lista. Se você deseja algo mais caseiro, barato e tem poucos convidados, um espaço em uma casa que comporte a quantidade de pessoas da sua lista pode ser uma ótima opção – uma sala de estar, garagem, edícula… Relacionadas Salões de festa de condomínios e edifícios também podem ser uma ótima opção. Caso precise de um lugar maior, uma boa ideia é pedir orçamentos em restaurantes, salões de eventos e outros locais que forneçam serviços mais completos para o dia do chá.
  • Defina o convite: depois de definir a data, o presente, o tema e o local do chá de bebê, você pode fazer os convites. Você pode optar por convites virtuais ou impressos. Os convites virtuais são mais práticos e econômicos, pois podem ser enviados por e-mail ou redes sociais. Os convites impressos são mais tradicionais e charmosos, mas exigem mais tempo e dinheiro. Você pode fazer os convites você mesma ou encomendar em uma gráfica ou loja especializada. O importante é que os convites contenham as informações essenciais da festa: data, horário, local, presente solicitado e confirmação de presença.
  • Defina o cardápio: para escolher a comida e a bebida do seu chá de bebê, você deve analisar o horário e o tipo da festa. Uma dica legal para chás de bebê à tarde é investir em bolos, tortas e salgados em geral. Encomendar salgadinhos pode ser uma ótima opção se você quer praticidade. Outra ideia muito interessante é pedir que os convidados levem um prato para montar uma mesa deliciosa com bastante variedade.

Além disso, não se esqueça da mesa de doces! Você pode montar uma mesa simples, com docinhos caseiros, ou até mesmo encomendar alguns doces personalizados com o tema da festa. Isso vai depender do quanto você poderá investir.  Para chás de bebê à noite, um jantar cai muito bem, mas pode demandar um custo mais alto, uma vez que a variedade de pratos deve ser maior para agradar a todos. Você pode optar por um buffet, uma pizza, um churrasco ou uma massa, por exemplo. Para as bebidas, você pode oferecer sucos, refrigerantes, água e chás. Evite bebidas alcoólicas, pois elas não combinam com a ocasião e podem fazer mal para você e para o seu bebê.

  • Defina a decoração: a decoração do chá de bebê deve seguir o tema escolhido e o seu gosto pessoal. Você pode fazer a decoração de chá de bebê você mesma ou contratar um profissional. Se você optar por fazer você mesma, você pode usar materiais simples e baratos, como papel, tecido, balões, fitas, etc. Você pode fazer um painel de fundo para a mesa do bolo, com o nome do bebê ou uma frase de boas-vindas. Você pode fazer um varal de roupinhas ou de fotos. Você pode fazer um bolo de fraldas ou de toalhas. Você pode fazer lembrancinhas simples e úteis. Use a sua criatividade e inspire-se em ideias da internet.
  • Defina as brincadeiras: as brincadeiras são uma parte divertida e animada do chá de bebê. Elas servem para entreter os convidados e para homenagear a futura mamãe. Você pode escolher brincadeiras tradicionais ou originais, mas sempre respeitando os seus limites e os dos seus convidados. Algumas brincadeiras clássicas são: adivinhar o tamanho da barriga, adivinhar o sexo do bebê, adivinhar o nome do bebê, pintar a barriga da mamãe, dar conselhos para a mamãe, fazer perguntas sobre a gravidez, etc. Você pode premiar os vencedores das brincadeiras com doces ou lembrancinhas.

Essas são algumas dicas de como planejar o chá de bebê sem estresse e sem gastar muito. Lembre-se de que o mais importante é você se divertir e celebrar esse momento tão especial com as pessoas que você ama. Boa festa! 

leia também: Clique Aqui => Os 100 Primeiros Dias do Bebê

Como cuidar da sua beleza e da sua autoestima

gravidez é uma fase de muitas mudanças no seu corpo e na sua mente. Você pode se sentir mais sensível, insegura ou incomodada com a sua aparência. Mas você também pode se sentir mais bonita, poderosa e feliz com a sua gestação. Tudo depende de como você cuida da sua beleza e da sua autoestima na gravidez.

Veja algumas dicas de como cuidar da sua beleza e da sua autoestima na gravidez:

  • Cuide do seu corpo: o seu corpo está passando por transformações incríveis para gerar uma nova vida. Por isso, ele merece todo o seu cuidado e carinho. Você pode cuidar do seu corpo fazendo exercícios físicos adequados para a gravidez, que vão te ajudar a controlar o peso, a prevenir doenças, a preparar o parto e a liberar hormônios do bem-estar. Você também pode cuidar do seu corpo tendo uma alimentação saudável e equilibrada, que vai te fornecer os nutrientes necessários para você e para o seu bebê. Você também pode cuidar do seu corpo hidratando a sua pele, especialmente a barriga, os seios e as coxas, que são as áreas mais propensas a estrias. Você pode usar cremes hidratantes específicos para gestantes ou óleos naturais, como o de amêndoas ou de coco. Você também pode cuidar do seu corpo evitando o sol excessivo, que pode causar manchas na pele. Você pode usar protetor solar diariamente e evitar se expor ao sol nos horários mais quentes.
  • Cuide da sua aparência: a sua aparência é uma forma de expressar a sua personalidade e o seu estilo. Por isso, você não precisa abrir mão de se arrumar e de se sentir bonita na gravidez. Você pode cuidar da sua aparência mudando o seu visual, cortando ou pintando o cabelo (com produtos sem amônia), fazendo as unhas ou usando acessórios. Você pode cuidar da sua aparência apostando em lingeries bonitas e confortáveis, que valorizem os seus seios e a sua barriga. Você pode cuidar da sua aparência escolhendo roupas que combinem com o seu gosto e com o seu corpo. Hoje em dia existem muitas opções de roupas para gestantes que são elegantes e práticas. Você pode usar vestidos, saias, calças, blusas, casacos, etc. O importante é que você se sinta bem e confiante com o que veste.
  • Cuide da sua mente: a sua mente é tão importante quanto o seu corpo na gravidez. Por isso, você precisa cuidar da sua saúde mental e emocional. Você pode cuidar da sua mente reservando um momento para você, para fazer o que gosta e relaxar. Você pode ler um livro, assistir a um filme, ouvir música, meditar, fazer massagem, etc. Você pode cuidar da sua mente mantendo um relacionamento saudável com o seu parceiro, conversando sobre os seus sentimentos, compartilhando as suas expectativas e fortalecendo os laços afetivos. Você pode cuidar da sua mente buscando apoio nas pessoas que te amam, como a sua família e os seus amigos. Você pode contar com eles para desabafar, pedir ajuda ou simplesmente se divertir. Você também pode buscar apoio em grupos de gestantes ou em profissionais de saúde mental, como psicólogos ou terapeutas.
  • Cuide do seu amor-próprio: o seu amor-próprio é a base da sua autoestima na gravidez. Por isso, você precisa cuidar de se amar e se aceitar como você é. Você pode cuidar do seu amor-próprio reconhecendo as suas qualidades e os seus valores, sem se comparar com outras pessoas ou com padrões irreais de beleza. Você pode cuidar do seu amor-próprio sendo gentil e compreensiva com você mesma, sem se cobrar ou se criticar demais. Você pode cuidar do seu amor-próprio celebrando as suas conquistas e os seus progressos, sem se apegar aos seus erros ou aos seus problemas. Você pode cuidar do seu amor-próprio agradecendo pelo seu corpo, pela sua vida e pelo seu bebê, sem se lamentar pelo que não tem ou pelo que não pode fazer.

Essas são algumas dicas de como cuidar da sua beleza e da sua autoestima na gravidez. Lembre-se de que você é linda, forte e capaz de gerar e cuidar de uma nova vida. Aproveite esse momento único e se sinta feliz com você mesma. 

Como viajar e com segurança e conforto

Você pode viajar com segurança e conforto durante a gravidez, desde que tome alguns cuidados e siga as orientações do seu médico. Você pode aproveitar para fazer uma viagem a dois, uma viagem em família ou uma viagem de trabalho, mas sempre priorizando o seu bem-estar e o do seu bebê.

Veja algumas dicas de como viajar com segurança e conforto na gravidez:

  • Escolha o melhor período: os médicos aconselham viajar no segundo trimestre da gestação, já que no primeiro e no último pode ser mais arriscado ou desconfortável. No primeiro trimestre, você pode ter mais enjoos, cansaço ou sangramentos. No último trimestre, você pode ter mais inchaço, contrações ou parto prematuro. Além disso, algumas companhias aéreas têm restrições para mulheres grávidas de mais de 28 semanas e exigem um atestado médico para o embarque.
  • Escolha o melhor destino: evite lugares muito quentes, frios, úmidos ou secos, que podem afetar a sua saúde ou a do seu bebê. Evite também lugares muito altos, que podem causar falta de ar ou mal-estar. Evite também lugares com risco de doenças infecciosas, como malária, dengue ou zika vírus, que podem ser transmitidas por mosquitos. Prefira lugares com boa infraestrutura médica e sanitária, caso você precise de algum atendimento de emergência.
  • Escolha o melhor meio de transporte: você pode viajar de avião, de carro, de ônibus ou de trem, mas cada um tem suas vantagens e desvantagens. O avião é o mais rápido e seguro, mas pode causar desconforto pela pressão do ar na cabine ou pelo espaço reduzido. O carro é o mais confortável e flexível, mas pode causar enjoos ou cansaço pela duração da viagem. O ônibus é o mais econômico e acessível, mas pode causar desconforto pelo balanço ou pela falta de paradas. O trem é o mais tranquilo e panorâmico, mas pode causar atrasos ou limitações de bagagem.
  • Tome cuidados especiais durante a viagem: seja qual for o meio de transporte escolhido, você deve tomar alguns cuidados especiais durante a viagem para evitar problemas como trombose, desidratação ou infecção urinária. Você deve beber bastante água para se manter hidratada. Você deve se alimentar bem e evitar comidas muito pesadas, gordurosas ou condimentadas. Você deve usar roupas confortáveis e sapatos baixos. Você deve usar meias de compressão para melhorar a circulação nas pernas. Você deve usar cinto de segurança abaixo da barriga e evitar airbags na frente da barriga. Você deve fazer paradas frequentes para ir ao banheiro e esticar as pernas. Você deve evitar ficar muito tempo sentada na mesma posição e fazer exercícios simples com os pés e as mãos.
  • Leve uma mala prática e completa: você deve levar uma mala prática e completa para a sua viagem, com tudo o que você precisa para se sentir bem e segura. Você deve levar os seus documentos pessoais e do pré-natal, como carteira de identidade, passaporte, cartão do plano de saúde, carteirinha da gestante e exames realizados. Você deve levar os seus remédios habituais e os prescritos pelo seu médico, como vitaminas, antiácidos ou analgésicos. Você deve levar os seus produtos de higiene pessoal e cosméticos hipoalergênicos e sem álcool. Você deve levar roupas adequadas para o clima e para a ocasião da viagem, como biquínis, casacos ou vestidos. Você deve levar acessórios que possam te ajudar a relaxar ou a se divertir, como travesseiros, livros ou músicas.

Essas são algumas dicas de como viajar com segurança e conforto na gravidez. Lembre-se de que o mais importante é você se sentir bem e feliz durante a sua viagem, aproveitando cada momento com o seu bebê. Boa viagem! 

Capítulo 3: O Terceiro Trimestre

Você chegou na reta final da sua gestação. O terceiro trimestre da gravidez corresponde às semanas 28 a 41 e é marcado pelo amadurecimento dos principais órgãos e sistemas do seu bebê. Nesta fase, o seu bebê já está todo formado, mas vai crescer cerca de 2 quilos até o nascimento. Ele também vai desenvolver o seu cérebro, o seu paladar, a sua visão e a sua audição. Ele vai reagir à dor, ao tato, ao som e à luz que passa pela sua barriga. Ele vai se mexer mais e você vai poder sentir os seus movimentos e até ver o contorno de algumas partes do seu corpo na sua barriga.

Neste trimestre, você também vai passar por várias mudanças no seu corpo e na sua mente. A sua barriga vai continuar crescendo e pode causar coceira, estrias ou dores nas costas. Você pode ter falta de ar, prisão de ventre, gases, hemorróidas ou inchaço nas pernas e nos pés. Você pode ter insônia, ansiedade, irritabilidade ou esquecimento. Você também vai ficar mais atenta aos sinais do trabalho de parto, como contrações regulares, rompimento da bolsa ou perda do tampão mucoso.

Para passar por esse período com tranquilidade e saúde, você precisa tomar alguns cuidados especiais. Veja a seguir quais são eles:

  • Faça o pré-natal: durante o terceiro trimestre de gravidez, você deve fazer pelo menos três consultas de pré-natal e os exames recomendados pelo seu obstetra, como ultrassom morfológico, perfil biofísico fetal, cardiotocografia e medidas da pressão arterial. Esses exames vão avaliar a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê, além de dar orientações sobre o parto e os cuidados pós-parto.
  • Tenha uma alimentação saudável: durante a gravidez, você precisa comer bem para fornecer os nutrientes necessários para você e para o seu bebê. Você deve evitar alimentos gordurosos, frituras, doces em excesso e carboidratos refinados. Você deve preferir alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes magras, ovos, leite e derivados. Você também deve beber bastante água para manter a hidratação e evitar o inchaço.
  • Faça exercícios físicos: se o seu médico liberar, você pode fazer exercícios físicos leves e moderados durante a gravidez, como caminhada, hidroginástica, pilates ou yoga. Os exercícios vão te ajudar a controlar o peso, a prevenir doenças como diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia, a preparar o parto e a liberar hormônios do bem-estar. Mas lembre-se de respeitar os seus limites e não fazer esforços excessivos ou atividades de impacto ou risco de queda.
  • Cuide da sua beleza: a gravidez é uma fase especial na sua vida e você pode se sentir mais bonita e poderosa. Você pode cuidar da sua beleza mudando o seu visual, cortando ou pintando o cabelo (com produtos sem amônia), fazendo as unhas ou usando acessórios. Você pode cuidar da sua beleza apostando em lingeries bonitas e confortáveis, que valorizem seu corpo.
  • Tenha amor próprio: Você pode cuidar do seu amor-próprio sendo gentil e compreensiva com você mesma, sem se cobrar ou se criticar demais. Você pode cuidar do seu amor-próprio celebrando as suas conquistas e os seus progressos, sem se apegar aos seus erros ou aos seus problemas. Você pode cuidar do seu amor-próprio agradecendo pelo seu corpo, pela sua vida e pelo seu bebê, sem se lamentar pelo que não tem ou pelo que não pode fazer.

Essas são algumas dicas de como cuidar do seu terceiro trimestre de gravidez. Lembre-se de que você está na reta final de uma jornada incrível e que em breve você vai conhecer o seu filho. Aproveite esse momento único e se sinta feliz com você mesma. 😊

Parto e pós-parto

Você está se preparando para o momento mais esperado da sua gestação: o parto. O parto é o processo pelo qual o seu bebê sai do seu útero e vem ao mundo. O parto pode ser normal ou cesárea, dependendo de vários fatores, como a posição do bebê, a dilatação do colo do útero, a saúde da mãe e do bebê, a preferência da mãe e do médico, etc. O parto normal é aquele que ocorre pela vagina, sem intervenção cirúrgica. O parto cesárea é aquele que é feito por meio de um corte no abdômen e no útero da mãe.

O parto normal tem algumas vantagens, como uma recuperação mais rápida da mãe, um menor risco de infecção e de hemorragia, um maior contato pele a pele entre a mãe e o bebê logo após o nascimento, um estímulo à amamentação e à produção de leite, uma menor chance de problemas respiratórios no bebê, etc. O parto cesárea tem algumas indicações, como quando o bebê está em posição transversa ou pélvica (sentado), quando há sofrimento fetal, quando há placenta prévia ou descolamento prematuro de placenta, quando há infecção genital na mãe, quando há desproporção entre o tamanho do bebê e da pelve da mãe, etc.

O parto normal pode ser dividido em três fases: dilatação, expulsão e dequitação. A fase de dilatação é aquela em que o colo do útero se abre para permitir a passagem do bebê. Essa fase pode durar de 6 a 12 horas em uma primeira gestação e de 3 a 6 horas em gestações subsequentes. Nessa fase, ocorrem as contrações uterinas, que são ritmadas e dolorosas. As contrações vão aumentando em frequência e intensidade até que o colo do útero esteja totalmente dilatado (10 cm). A fase de expulsão é aquela em que o bebê sai do útero e passa pela vagina até nascer.

Essa fase pode durar de 30 minutos a 2 horas em uma primeira gestação e de 15 minutos a 1 hora em gestações subsequentes. Nessa fase, a mãe sente vontade de fazer força junto com as contrações para empurrar o bebê para fora. A fase de dequitação é aquela em que a placenta se desprende do útero e é expelida pela vagina. Essa fase pode durar de 5 a 30 minutos após o nascimento do bebê. Nessa fase, podem ocorrer algumas contrações leves para ajudar na saída da placenta.

O parto cesárea é uma cirurgia que requer anestesia (geral ou peridural) e cuidados especiais antes e depois do procedimento. Antes da cirurgia, a mãe recebe soro na veia, um medicamento para diminuir a acidez do estômago e uma raspagem dos pelos pubianos. Durante a cirurgia, o médico faz um corte horizontal ou vertical no abdômen e no útero da mãe e retira o bebê com cuidado. Em seguida, ele corta o cordão umbilical, examina o bebê e entrega-o à equipe pediátrica. Depois, ele fecha o útero e o abdômen com pontos ou grampos. Após a cirurgia, a mãe é levada para uma sala de recuperação, onde recebe analgésicos e antibióticos na veia. Ela também recebe orientações sobre como amamentar o bebê, como cuidar dos pontos ou grampos e como evitar infecções ou complicações.

O pós-parto é o período de seis semanas após o parto, durante o qual o corpo da mãe volta ao estado anterior à gravidez. É esperado que a mãe apresente algumas alterações físicas e sintomas depois do parto, mas eles costumam ser leves e temporários. O pós-parto é também conhecido como puerpério. As alterações físicas mais comuns no pós-parto são:

  • Sangramento vaginal: é normal que a mãe tenha um sangramento vaginal chamado de lóquios, que é formado por restos de sangue, tecido e muco do útero. O sangramento é mais intenso nos primeiros dias após o parto e vai diminuindo gradativamente até parar. Ele pode durar de 2 a 6 semanas e pode mudar de cor, de vermelho para rosa, marrom ou amarelo. A mãe deve usar absorventes externos e evitar tampões ou duchas vaginais. Ela deve procurar o médico se o sangramento for muito forte, com coágulos grandes, se tiver mau cheiro ou se durar mais de 6 semanas.
  • Contrações uterinas: é normal que o útero se contraia após o parto para voltar ao seu tamanho normal. Essas contrações são chamadas de entuertos e podem ser dolorosas, especialmente durante a amamentação. Elas costumam durar de 2 a 3 dias e podem ser aliviadas com analgésicos ou compressas quentes.
  • Inchaço nas pernas e nos pés: é normal que a mãe tenha um inchaço nas pernas e nos pés após o parto, devido à retenção de líquidos e à diminuição da atividade física. O inchaço costuma melhorar em algumas semanas e pode ser aliviado com repouso, elevação das pernas e uso de meias elásticas. A mãe deve procurar o médico se o inchaço for muito intenso, se afetar apenas uma perna ou se houver dor, vermelhidão ou calor na região.
  • Dor nos pontos ou grampos: é normal que a mãe sinta dor nos pontos ou grampos da cesárea ou da episiotomia (corte na região do períneo feito durante o parto normal). A dor costuma melhorar em alguns dias e pode ser aliviada com analgésicos, compressas frias ou quentes e cuidados com a higiene da região. A mãe deve procurar o médico se houver sinais de infecção, como febre, pus, vermelhidão ou inchaço na área dos pontos ou grampos.
  • Alterações na mama: é normal que a mãe tenha alterações na mama após o parto, como aumento do tamanho, sensibilidade, vazamento de leite e ingurgitamento (acúmulo de leite). Essas alterações costumam melhorar com a amamentação regular e com cuidados com a higiene da mama. A mãe deve procurar o médico se houver sinais de mastite (infecção da mama), como febre, dor intensa, vermelhidão ou endurecimento da mama.

Os sintomas mais comuns no pós-parto são:

  • Cansaço: é normal que a mãe sinta cansaço após o parto, devido às mudanças hormonais, à perda de sangue, à falta de sono e ao estresse da nova rotina. O cansaço costuma melhorar em algumas semanas e pode ser aliviado com repouso, alimentação saudável, hidratação e ajuda dos familiares e amigos.
  • Alterações de humor: é normal que a mãe tenha alterações de humor após o parto, como tristeza, irritabilidade, ansiedade ou choro fácil. Essas alterações são chamadas de baby blues e são causadas pelas mudanças hormonais, emocionais e sociais da maternidade. O baby blues costuma melhorar em alguns dias e pode ser aliviado com apoio psicológico, conversa com outras mães e atividades prazerosas. A mãe deve procurar o médico se as alterações de humor forem muito intensas, durarem mais de 2 semanas ou interferirem no seu funcionamento diário. Esses podem ser sinais de depressão pós-parto , uma condição mais grave que requer tratamento médico.
  • Diminuição do desejo sexual: é normal que a mãe tenha uma diminuição do desejo sexual após o parto, devido às mudanças hormonais, físicas e emocionais da maternidade. A diminuição do desejo sexual costuma melhorar em alguns meses e pode ser aliviada com comunicação com o parceiro, carinho, intimidade e respeito ao tempo da mulher

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Cuidados com o bebê

Você acabou de conhecer o seu bebê e está cheia de amor e emoção. Mas também pode estar cheia de dúvidas e inseguranças sobre como cuidar dele. Não se preocupe, isso é normal e você vai aprender aos poucos como atender às necessidades do seu filho. Veja a seguir alguns cuidados básicos que você deve ter com o seu bebê recém-nascido:

  • Alimentação: o seu bebê precisa se alimentar a cada 2 ou 3 horas, de dia e de noite. O leite materno é o alimento ideal para ele, pois contém todos os nutrientes que ele precisa para crescer e se desenvolver, além de protegê-lo de infecções e alergias. Você deve amamentar o seu bebê sempre que ele quiser, oferecendo os dois seios em cada mamada e deixando-o mamar até se satisfazer. Você deve evitar dar água, chás ou sucos para o seu bebê, pois eles podem atrapalhar a amamentação e causar desidratação ou diarreia. Se você não puder ou não quiser amamentar, você deve usar uma fórmula infantil adequada para a idade do seu bebê, seguindo as orientações do pediatra sobre a quantidade e a frequência das mamadeiras.
  • Higiene: o seu bebê precisa ser higienizado com cuidado e delicadeza, usando produtos suaves e específicos para a pele sensível dele. Você deve trocar a fralda do seu bebê sempre que ele fizer xixi ou cocô, limpando bem a região genital com algodão e água morna ou lenços umedecidos. Você deve evitar usar talco, pomadas ou cremes sem indicação médica, pois eles podem causar irritação ou alergia na pele do seu bebê. Você deve dar banho no seu bebê pelo menos 3 vezes por semana, usando água morna, sabonete neutro e toalha macia. Você deve lavar primeiro a cabeça do seu bebê e depois o corpo, segurando-o com firmeza e carinho. Você deve secar bem o seu bebê, principalmente nas dobrinhas da pele, e vesti-lo com roupas limpas e confortáveis.
  • Sono: o seu bebê precisa dormir bastante para crescer e se desenvolver. Ele vai dormir cerca de 16 horas por dia, mas não vai ter um horário fixo para isso. Ele vai acordar várias vezes durante a noite para mamar ou trocar a fralda. Você deve respeitar o ritmo do seu bebê e tentar descansar quando ele dormir. Você deve colocar o seu bebê para dormir de barriga para cima, em um berço seguro e confortável. Você deve evitar que o bebê durma de bruços ou de lado, pois isso pode aumentar o risco de morte súbita infantil. Você deve garantir que cobertores não cubram nem a boca nem o nariz dele e optar por roupas quentes para agasalhá-lo. Você deve evitar colocar protetores de berço, almofadas ou bichos de pelúcia no berço do seu bebê, pois eles podem causar sufocamento ou alergia.
  • Saúde: o seu bebê precisa ser acompanhado pelo pediatra regularmente para verificar se ele está crescendo e se desenvolvendo adequadamente. O pediatra vai avaliar o peso, a altura, o perímetro cefálico, os reflexos, os sentidos e os órgãos do seu bebê em cada consulta. O pediatra também vai orientá-la sobre as vacinas que o seu bebê precisa tomar para se proteger de várias doenças. As vacinas são seguras e eficazes e devem ser aplicadas de acordo com o calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde. O pediatra também vai tirar as suas dúvidas sobre os cuidados com o seu bebê e alertá-la sobre os sinais de alerta que você deve observar. Você deve procurar o pediatra ou um serviço de urgência se o seu bebê apresentar febre, vômito, diarreia, dificuldade para respirar, choro persistente, sonolência excessiva, irritabilidade, icterícia, sangramento, secreção ou vermelhidão no umbigo ou na circuncisão, etc.

Esses são alguns cuidados que você deve ter com o seu bebê recém-nascido. Lembre-se de que você é a melhor mãe que o seu filho pode ter e que ele precisa do seu amor e da sua atenção. Aproveite esse momento mágico e se sinta feliz com o seu bebê. 😊

Desenvolvimento do bebê

desenvolvimento do bebê é um processo fascinante que envolve mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais. Cada fase da vida do bebê traz novos desafios e descobertas, tanto para ele quanto para os pais. Neste capítulo, vamos acompanhar o desenvolvimento do bebê desde o nascimento até os dois anos de idade, destacando os principais marcos e habilidades que ele adquire em cada mês.

Primeiro mês

No primeiro mês de vida, o bebê ainda está se adaptando ao mundo fora do útero. Ele passa a maior parte do tempo dormindo e se alimentando, e depende totalmente dos cuidados dos pais. Seus sentidos estão se desenvolvendo, mas ainda são limitados. Ele consegue ouvir e reconhecer a voz da mãe, mas sua visão é embaçada e só alcança cerca de 30 centímetros de distância. Ele também sente o cheiro e o gosto do leite materno, e reage ao toque e à temperatura.

O bebê ainda não tem muito controle sobre seus movimentos, que são descoordenados e involuntários. Ele pode mexer a cabeça de um lado para o outro, mas não consegue sustentá-la sozinho. Ele também pode chutar as pernas e mover os braços, mas seus dedos estão fechados em punho. Ele pode fazer caretas, bocejar, chorar e sorrir involuntariamente.

Nesta fase, o bebê começa a se comunicar por meio do choro, que é sua forma de expressar fome, dor, desconforto ou necessidade de atenção. Os pais devem estar atentos aos diferentes tipos de choro do bebê e tentar atender às suas demandas o mais rápido possível. Isso ajuda a criar um vínculo afetivo entre eles e a transmitir segurança e confiança ao bebê.

Segundo mês

No segundo mês de vida, o bebê já está mais alerta e curioso sobre o que acontece ao seu redor. Ele passa mais tempo acordado e observando as pessoas e os objetos. Ele também começa a responder aos estímulos sonoros e visuais com mais interesse e atenção. Ele pode virar a cabeça na direção de um som ou seguir um objeto com os olhos. Ele também pode fixar o olhar no rosto dos pais e demonstrar reconhecimento.

O bebê também está mais expressivo e comunicativo nesta fase. Ele pode sorrir intencionalmente para as pessoas que interagem com ele, especialmente para os pais. Ele também pode emitir sons como “agu” ou “gu”, que são os primeiros balbucios. Ele gosta de ouvir vozes humanas e músicas suaves, que acalmam e estimulam seu desenvolvimento auditivo e linguístico.

O bebê também está ganhando mais controle sobre seus movimentos corporais. Ele pode levantar a cabeça por alguns segundos quando está de bruços, mas ainda precisa de apoio para mantê-la erguida. Ele também pode abrir e fechar as mãos, segurar objetos leves que são colocados em sua palma e levá-los à boca. Ele pode chutar as pernas com mais força e balançar os braços com mais coordenação.

Nesta fase, o bebê precisa de muito carinho e atenção dos pais, que devem conversar com ele, cantar para ele, fazer brincadeiras simples como esconder o rosto ou fazer cócegas. Essas interações ajudam a fortalecer o vínculo afetivo entre eles e a estimular o desenvolvimento cognitivo, emocional e social do bebê.

Terceiro mês

No terceiro mês de vida, o bebê está mais ativo e participativo nas interações com as pessoas e com o ambiente. Ele demonstra mais interesse pelo mundo que o cerca e explora os objetos com os olhos, as mãos e a boca. Ele também reconhece as pessoas familiares e estranhas, e pode expressar alegria ou desconforto com suas expressões faciais e sons.

O bebê também está mais comunicativo e vocal nesta fase. Ele pode sorrir e gargalhar quando está feliz ou satisfeito, e chorar ou resmungar quando está com fome, sono ou irritado. Ele também pode balbuciar sons mais variados, como “baba”, “dada” ou “mama”, que são os primeiros passos para a formação de palavras. Ele gosta de imitar os sons que ouve e de brincar de “conversar” com os pais, que devem estimular sua fala.

Quarto mês

No quarto mês de vida, o bebê está mais forte e habilidoso. Ele pode sustentar a cabeça com firmeza e levantá-la quando está deitado de barriga para baixo. Ele também pode rolar de um lado para o outro e se virar na cama. Ele pode segurar objetos com as duas mãos e levá-los à boca com mais facilidade. Ele também pode chacoalhar objetos que fazem barulho e se divertir com eles.

O bebê também está mais sociável e comunicativo nesta fase. Ele pode reconhecer seu próprio nome e responder quando é chamado. Ele também pode expressar suas emoções com mais clareza, como alegria, tristeza, raiva ou medo. Ele pode balbuciar sons mais complexos, como “gaga”, “lala” ou “nana”, e tentar imitar os sons que ouve dos adultos. Ele gosta de brincar de esconde-esconde e de jogos de imitação.

O bebê também está mais curioso e explorador nesta fase. Ele presta atenção em tudo que acontece ao seu redor e tenta interagir com as pessoas e os objetos. Ele pode se interessar por sua própria imagem no espelho e tentar tocar seu reflexo. Ele também pode se interessar por animais e outras crianças, mas ainda não sabe brincar com elas.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e variedade nas atividades que realiza. Os pais devem oferecer objetos de diferentes cores, formas, texturas e sons para que ele possa desenvolver seus sentidos e sua coordenação motora. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando palavras simples e claras, e elogiar seus progressos.

Quinto mês

No quinto mês de vida, o bebê está mais independente e confiante. Ele pode se sentar com apoio e manter o equilíbrio por alguns instantes. Ele também pode alcançar objetos que estão fora do seu alcance e trocá-los de uma mão para a outra. Ele pode bater objetos um no outro e observar os efeitos que produz.

O bebê também está mais expressivo e criativo nesta fase. Ele pode rir alto e fazer sons variados com a boca, como assobios, estalos ou beijos. Ele também pode imitar gestos simples, como acenar, bater palmas ou mandar beijo. Ele gosta de brincar de faz-de-conta e de usar objetos como se fossem outros, como um pente como se fosse um telefone.

O bebê também está mais atento e inteligente nesta fase. Ele reconhece as rotinas diárias e antecipa o que vai acontecer em seguida. Ele também entende algumas palavras simples, como “não”, “tchau” ou “mamãe”. Ele pode resolver problemas simples, como encontrar um objeto escondido ou tirar um obstáculo do seu caminho.

Nesta fase, o bebê precisa de muito afeto e segurança dos pais, que devem respeitar seu ritmo e suas preferências. Os pais devem incentivar o bebê a explorar o ambiente e a aprender coisas novas, mas sem forçá-lo ou frustrá-lo. Os pais também devem estabelecer limites claros e consistentes para o comportamento do bebê, mas sem usar violência ou gritos.

Sexto mês

No sexto mês de vida, o bebê está mais ágil e aventureiro. Ele pode se sentar sem apoio e ficar nessa posição por mais tempo. Ele também pode engatinhar ou se arrastar pelo chão para se locomover. Ele pode pegar objetos pequenos com o polegar e o indicador, usando a chamada pinça fina. Ele também pode jogar objetos no chão e esperar que alguém os pegue.

O bebê também está mais interativo e participativo nesta fase. Ele pode responder a comandos simples, como “vem cá” ou “dá aqui”. Ele também pode mostrar o que quer ou o que não quer com gestos ou sons. Ele gosta de brincar de esconder e de pegar, e de participar de atividades em grupo, como cantar ou dançar.

O bebê também está mais observador e compreensivo nesta fase. Ele reconhece as partes do seu corpo e as dos outros. Ele também reconhece as diferenças entre as pessoas, como sexo, idade ou cor da pele. Ele pode distinguir entre o familiar e o estranho, e pode demonstrar medo ou timidez diante de pessoas desconhecidas.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e desafio para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos educativos e adequados para sua idade, que estimulem sua coordenação motora, sua percepção espacial e sua criatividade. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando frases curtas e simples, e ensinar novas palavras e conceitos

Sétimo mês

No sétimo mês de vida, o bebê está mais curioso e explorador. Ele pode se movimentar com mais facilidade e rapidez pelo ambiente, usando o engatinhar ou o andar de quatro. Ele pode se apoiar em móveis ou em pessoas para ficar em pé. Ele também pode subir e descer degraus ou obstáculos.

O bebê também está mais comunicativo e expressivo nesta fase. Ele pode imitar sons, gestos e expressões faciais das pessoas. Ele também pode balbuciar sílabas e palavras simples, como “mamã” ou “papá”. Ele gosta de ouvir histórias, músicas e rimas, e de participar de jogos de imitação.

O bebê também está mais inteligente e criativo nesta fase. Ele pode resolver problemas simples, como encontrar um objeto escondido ou usar um instrumento para alcançar algo. Ele também pode usar objetos de forma imaginativa, como fingir que uma colher é um telefone ou que uma caixa é um carro.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e diversão para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos variados e seguros para sua idade, que estimulem sua linguagem, sua memória e seu raciocínio. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando palavras novas e elogiando seus progressos.

Oitavo mês

No oitavo mês de vida, o bebê está mais independente e confiante. Ele pode se levantar sozinho e dar alguns passos com apoio. Ele também pode se sentar e se levantar sem ajuda. Ele pode pegar objetos com uma mão e passar para a outra. Ele também pode soltar objetos de propósito e pegá-los de novo.

O bebê também está mais sociável e afetivo nesta fase. Ele pode reconhecer e responder ao seu nome. Ele também pode chamar a atenção das pessoas com sons ou gestos. Ele gosta de interagir com outras crianças, mesmo que seja apenas para observar ou trocar objetos. Ele também gosta de receber e dar carinho, como beijos e abraços.

O bebê também está mais habilidoso e inventivo nesta fase. Ele pode combinar sons e palavras para formar frases simples, como “quero água” ou “cadê mamãe?”. Ele também pode entender algumas regras e ordens simples, como “não pode” ou “vamos embora”. Ele gosta de brincar de faz de conta, como fingir que está comendo ou que é um animal.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e aprendizado para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos desafiadores e interessantes para sua idade, que estimulem sua coordenação, sua lógica e sua imaginação. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando frases completas e corrigindo seus erros.

Nono mês

No nono mês de vida, o bebê está mais ativo e alegre. Ele pode andar com apoio ou segurando as mãos de alguém. Ele também pode se soltar e ficar em pé por alguns segundos. Ele pode jogar e empilhar objetos, como blocos ou copos. Ele também pode bater palmas e acenar com a mão.

O bebê também está mais comunicativo e compreensivo nesta fase. Ele pode apontar para objetos ou pessoas que quer ou que conhece. Ele também pode dizer algumas palavras simples, como “mamãe”, “papai”, “não” ou “tchau”. Ele gosta de ouvir seu nome e de responder a perguntas simples, como “onde está o nariz?” ou “quem é esse?”.

O bebê também está mais curioso e esperto nesta fase. Ele pode explorar o ambiente e abrir gavetas ou armários. Ele também pode imitar ações ou sons que vê ou ouve. Ele gosta de brincar de esconde-esconde, de bola ou de bichinho de pelúcia. Ele também gosta de aprender coisas novas e de mostrar o que sabe.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e atenção para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos divertidos e coloridos para sua idade, que estimulem sua audição, sua visão e seu tato. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando gestos e expressões faciais para reforçar o significado das palavras.

Décimo mês

No décimo mês de vida, o bebê está mais independente e seguro. Ele pode andar sozinho ou com pouca ajuda. Ele também pode subir e descer escadas com apoio. Ele pode colocar e tirar objetos de dentro de recipientes. Ele também pode fazer gestos simples, como apontar, pedir ou negar.

O bebê também está mais expressivo e participativo nesta fase. Ele pode dizer algumas palavras com sentido, como “água”, “bola” ou “cachorro”. Ele também pode entender algumas frases simples, como “vamos tomar banho” ou “dá um beijo na mamãe”. Ele gosta de cantar, bater palmas e dançar junto com as músicas.

O bebê também está mais observador e criativo nesta fase. Ele pode reconhecer e nomear objetos ou pessoas comuns. Ele também pode associar sons a fontes, como o latido do cachorro ou a campainha da porta. Ele gosta de brincar de encaixar, de montar ou de desenhar. Ele também gosta de inventar histórias e personagens com seus brinquedos.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e carinho para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos educativos e lúdicos para sua idade, que estimulem sua fala, sua atenção e sua coordenação. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando palavras novas e fazendo perguntas simples para estimular seu raciocínio.

Décimo primeiro mês

No décimo primeiro mês de vida, o bebê está mais explorador e aventureiro. Ele pode andar com mais firmeza e equilíbrio. Ele também pode correr, pular ou chutar uma bola. Ele pode encaixar peças de diferentes formas e tamanhos. Ele também pode abrir e fechar portas ou torneiras.

O bebê também está mais conversador e questionador nesta fase. Ele pode dizer várias palavras e formar frases curtas, como “quero mais” ou “cadê papai?”. Ele também pode entender conceitos simples, como “grande” ou “pequeno”, “dentro” ou “fora”, “quente” ou “frio”. Ele gosta de ouvir seu nome e de responder a perguntas mais complexas, como “o que é isso?” ou “para que serve isso?”.

O bebê também está mais atento e interessado nesta fase. Ele pode reconhecer e nomear cores, formas e animais. Ele também pode seguir instruções simples, como “pegue o livro” ou “guarde os brinquedos”. Ele gosta de brincar de casinha, de carrinho ou de boneca. Ele também gosta de aprender coisas novas e de mostrar o que aprendeu.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e diversão para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos estimulantes e divertidos para sua idade, que estimulem sua memória, sua lógica e sua imaginação. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando frases completas e corretas e fazendo elogios e incentivos.

Décimo segundo mês

No décimo segundo mês de vida, o bebê está mais independente e orgulhoso. Ele pode andar sozinho e sem medo. Ele também pode subir e descer escadas sem apoio. Ele pode empilhar vários blocos ou copos. Ele também pode fazer gestos mais elaborados, como mandar beijo, bater continência ou fazer não com a cabeça.

O bebê também está mais comunicativo e expressivo nesta fase. Ele pode dizer muitas palavras e formar frases simples, como “eu quero” ou “tá bom”. Ele também pode entender ordens simples, como “venha aqui” ou “pare”. Ele gosta de ouvir histórias, músicas e rimas, e de participar de jogos de palavras.

O bebê também está mais curioso e inventivo nesta fase. Ele pode reconhecer e nomear objetos ou pessoas familiares. Ele também pode imitar ações ou sons que vê ou ouve. Ele gosta de brincar de fantasia, como fingir que é um super-herói ou uma princesa. Ele também gosta de descobrir coisas novas e de surpreender as pessoas.

Nesta fase, o bebê precisa de muito estímulo e reconhecimento para seu desenvolvimento. Os pais devem oferecer brinquedos desafiadores e divertidos para sua idade, que estimulem sua fala, sua atenção e sua coordenação. Os pais também devem conversar muito com o bebê, usando palavras novas e fazendo perguntas abertas para estimular seu pensamento.

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finalizando

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Parabéns 🙂

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